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RIO DE JANEIRO—A Open Society Foundations anuncia hoje o lançamento de uma série de iniciativas na América Latina com o objetivo de gerar bem-estar social e econômico para as populações, com foco nas necessidades reais das pessoas, como acesso a serviços, saúde, meio ambiente saudável, empregos de qualidade e segurança. A estratégia é inspirada no conceito de Buen Vivir—uma visão originada nas tradições indígenas e afrodescendentes da região, centrada no pertencimento, na coletividade e na harmonia com a natureza.
Os novos esforços se baseiam no compromisso histórico da Open Society de apoiar indivíduos, a sociedade civil, instituições e governos que trabalham para promover os direitos humanos, a equidade e a justiça.
“Há décadas apoiamos parceiros na América Latina em busca de progresso. Hoje, diante das mudanças no equilíbrio de poder global e da ruptura nos sistemas de comércio, precisamos estar à altura deste momento. A ação coletiva nunca foi tão importante. Novas coalizões vão surgir. Onde houver oportunidades, iremos agir com ousadia e convicção para melhorar as condições de vida e ajudar a fortalecer as sociedades abertas”, afirmou Alex Soros, presidente do Conselho de Administração das Fundações Open Society.
Com um plano de investimento com duração de oito anos, a nova estratégia apoiará organizações da sociedade civil e parcerias com governos para cocriar políticas públicas que atendam diretamente às necessidades de populações historicamente marginalizadas, com foco especial em povos indígenas, comunidades afrodescendentes e mulheres. A estratégia terá foco principal Brasil, Colômbia e México, promovendo também intercâmbios e colaborações regionais com países como Chile e Guatemala.
“O desafio de hoje é mostrar que a democracia pode ser mais do que apenas um sistema político”, destacou Pedro Abramovay, vice-presidente de programas da Open Society. “Inspirados pela ideia do Buen Vivir, queremos restaurar a capacidade da democracia de oferecer tanto sentido quanto um futuro comum”, acrescentou.
As doações darão prioridade a iniciativas que promovam a justiça racial e de gênero, agendas econômicas inclusivas e sustentáveis, fortalecimento da capacidade do Estado, assim como a expressões culturais que fomentem os valores da democracia e da comunidade. Outras áreas-chave incluem o fortalecimento de lideranças negras, indígenas e LGBTQI+, além da promoção do bem-estar social e econômico dessas populações por meio de políticas inclusivas, sistemas de cuidado mais robustos e reformas trabalhistas.
Essas novas ações serão fortalecidas pelas iniciativas globais contínuas da Open Society para gerar empregos verdes de qualidade e reduzir a violência por meio de abordagens de segurança pública centradas nas pessoas, em contraste com políticas punitivas ou confrontacionais.
“Em meio a uma crescente crise de confiança na governança democrática em toda a região — alimentada pela desigualdade, violência e instabilidade climática — o Buen Vivir oferece uma estrutura poderosa para ampliar a capacidade da democracia de proporcionar bem-estar social e econômico por meio de políticas enraizadas no pertencimento, na dignidade e na autonomia”, afirmou Heloísa Griggs, diretora de Aberturas Democráticas na América Latina e Caribe e líder regional da Open Society Foundations para a região.
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